Como fazer uma boa iluminação em ambientes com e sem forro de gesso
É claro que as luminárias contam muitos pontos na decoração e também ajudam a criar efeitos de luz, mas, ao contrário da crença geral, elas não são as estrelas de um projeto luminotécnico. A definição mais importante se refere às lâmpadas, as verdadeiras protagonistas dessa história. A escolha correta é o primeiro passo rumo à conquista de ambientes confortáveis, com iluminação na medida. Só então chega a vez de se esbaldar entre os inúmeros spots e lustres, comprando aqueles que se adequam às lâmpadas eleitas. Para provar que o assunto não é um bicho de sete cabeças, como parece, fizemos uma reportagem com informações que vão clarear as ideias, e mostramos dois exemplos de como resolver um ambiente integrado – com e sem gesso no teto criados pelo Estúdio Carlos Fores Luz + Design.
O espaço é conjunto, mas não pense que a iluminação pode ser geral ou abranger mais de uma área. Cada um dos locais pede determinado tipo de luz, de acordo com o uso, portanto trate-os isoladamente.
– “A vantagem do gesso é a flexibilidade. É possível trabalhar os circuitos, fazer novos pontos de luz e sancas”, explica o arquiteto e lighting designer Carlos Fortes. Note que, na primeira sala, o forro com sanca delimita o estar e produz iluminação indireta – discreta e sem sombras marcantes.
– No jantar, o importante é ter uma luminária bem acima da mesa (a 60 cm do tampo), um modelo que não provoque áreas de sombra, nem ofusque quem está sentado. “O modelo mais comum é o pendente de luz direta”, ensina o especialista.
Observe o primeiro projeto: para o efeito dirigido – quando o foco é orientado para destacar algo – sobre a bancada, há lâmpadas de 10 graus, de facho bem fechado. No corredor para os quartos, usou-se a mesma luminária, porém com lâmpada de 60 graus. “Quanto mais aberto o ângulo, mais a luz se espalha”, diz o arquiteto, que ainda sugere um abajur ao lado do estofado para dar um clima intimista.
– A cozinha pede luz geral difusa – suave e sem foco direto, gerada por um difusor, que pode ser um vidro fosco ou acrílico –, além de pontos com lâmpadas de grau fechado sobre as áreas de trabalho.
– O espaço total é enxuto e aberto. Por esse motivo, não recomenda pendentes acima do balcão, o que sobrecarregaria a decoração e atrapalharia o campo de visão.
– Em uma área integrada, a premissa é buscar a mesma linguagem visual entre as luminárias. “Use materiais idênticos nos produtos técnicos, como spots e embutidos, e varie no abajur e no pendente, peças em que é possível jogar com cores.”
– Em locais de passagem, evite as fluorescentes: apesar de econômicas, têm sua vida útil reduzida com o acender e apagar frequente.
– Uma dica para ganhar aconchego está nas lâmpadas de temperaturas de cores quentes – as de 2 700 a 3 000 kelvin (k) são mais amareladas.
Fonte: http://casa.abril.com.br/materia/iluminacao-forro-de-gesso-lampadas-luminarias?utm_source=redesabril_casas&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_minhacasa
Deixe uma resposta